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poesia e crônicas

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Mostras de poemas e crônicas

Somente o livro 01 está editado e publicado, os demais estão registrados na Biblioteca Nacional, porém, ainda não foram nem editados e nem publicados, façam bom proveito.

Livro 01

                                O CARROCEIRO.                        (crônica)

 

Fiquei por bom tempo

Apreciando um carroceiro,

Que meio irritado, não sei com que!

Arrumava o selado,

Esbravejando com sua besta.

“_Sossega mula, bicho sem modos,

    Taco-te um trem no pé da orelha,

    Prá você largar de sê besta sô!”

Mas se o pobre do bicho

Deixasse de ser besta,

Qual outro animal

Puxaria sua carroça?

Depois do desabafo

Acho que sabendo disso,

Ele assenta no banco,

Respira bem fundo,

E desce o chicote,

No lombo do bicho.

Na marcha lenta, como sempre fazia,

Orelha atenta, grande ironia,

Ia o animal, pisada miúda

Num trote maneiro, sacudindo bastante,

Um dia inteiro, seu pobre ignorante.

Fazendo o malvado, num proceder natural

Socar rabo no assento de pau.

                                       Sete Lagoas /MG Em 04/09/96 Gelci Carlos Abreu.

 


Livro 02

 

                                          MINHA MÃE É UMA COBRA                    ( Crônica )

 

 

          Cobra a hora que levanto, de ir para a escola, a escovação dos dentes e o café da manhã antes de sair.

          Cobra na hora do almoço, que eu coma todas as verduras, que não deixe cair comida fora do prato e que lave bem as mãos e a boca.

          Cobra quando vou brincar na rua, para eu não ir para longe e tomar cuidado com o trânsito.

          Cobra na hora do banho, que eu lave atrás das orelhas, que escove bem os dente e que esfregue bem a sola dos pés.

          Cobra quando me deito, para fazer a oração que o Pai nos ensinou e até o jeito de dormir.

          Cobra do papai o dinheiro de fazer  a feira e as compras.

          Cobra escolhendo as verduras nas bancas as quer frescas e de boa qualidade.

          Cobra os meus deveres de casa e a pontualidade do boletim.

          Cobra da diarista a roupa limpa, bem passada e a casa bem arrumada.

          De tanta cobrança, eu já me sinto o camundongo de estimação da mamãe.

          A boa mãe é aquela que realmente não é boa. É aquela que solta às cobras em cima do filho, para o moleque ficar esperto.

          Essa é a mãe que todo filho ama de verdade!

          Amo-te mãe, você é cobra!

 

                                                           Papucaia, RJ=Em05/05/007=Gelci Carlos Abreu.

 


Livro 3

                                           IRMÃO DEFICIENTE.                  (CRÔNICA POÉTICA)

 

 

A bengala apalpava o chão

Cessando dos carros a corrente,

Com firmeza e precisão

Ele vai seguindo no mio da gente.

Na escuridão cautelosa

Indiferente da multidão,

Vai de maneira cuidadosa

Evitando um empurrão.

A bicicleta manual

Segue outro destino,

Levando igual

Deficiente menino.

No meio de tanta gente

Puxando a perna manca,

Ele é muito eficiente

Faz bom uso da mecânica.

Lutando bravamente

Convivemos no dia a dia,

Com o irmão deficiente

Fazendo-nos companhia.

Aceita a mão estendida

O nosso riso aberto,

Quer viver sua vida

Conhecendo-nos de perto.

Apreciando a liberdade

E do sol o mormaço,

Colhendo a felicidade

Na força dum abraço.

 

                                 

       Sete Lagoas, MG=Em24/10/95= Gelci Carlos Abreu.

 

 



Livro 4

 

 

                                                              CAVALINHO DE PAU.           (POESIA)

 

 

Meu primeiro tombo

Desse animal,

Sem educação.

O primeiro rombo

Lavado em água e sal,

Até a cicatrização.

A fantasia infantil

Desse herói destemido,

Subitamente desmascarada.

O cavalo imbecil

Estupidamente caído

Não fez nada!

Eu, Dom Quixote

Atropelei o caixote,

Que queria pular.

Meu cavalo querido

Agora ferido,

Não podia andar.

Só balançava...

Tão distraído,

Pra lá e pra cá.

 

                                 Papucaia, RJ=Em21/10/2008= Gelci Carlos Abreu.

 


Livro 5

 

 

                                                                        METAL                                ( Crônica poética )

 

Encara a vida rapaz!

Entra no toque que toque,

Sai do faz de conta que faz

Manda ver no seu Rock.

Mostra que é capaz

Toca um som legal,

Pra levantar o moral

Do que busca a paz.

Aqueça o seu metal

Rasga o manifesto,

Com o gesto natural

De se fazer protesto.

Vem balança seu povo

Com a força da emoção,

Fazer do velho um novo

Renascendo em vibração.

Venha falar de amor

Pensando tudo o que diz,

Venha semear a flor

Para um dia ser feliz.

 

                                      Sete Lagoas, MG=Em 28/10/96= Gelci Carlos Abreu.

 


 


Livro 2

 

 

                                      O QUE PODERIA SER BOM PARA O MEU PAÍS?           (CRÔNICA)

 

 

          Você se sente impotente totalmente incapaz de fazer alguma coisa, para tornar sua pátria uma nação agradável e feliz e onde se possa viver em paz. Pensa rapaz, está tão fácil e tão dentro de você. Basta querer que isso seja uma realidade. Deus mandou-nos seu único filho na forma humana, para nos ensinar o caminho correto desta fórmula tão simples.

          Quando houver entre nós, hipócritas, humanos que somos a essência do verdadeiro amor. Único antídoto natural contra o egoísmo e a ambição, só então estará vacinado para sermos felizes. Jesus Cristo, o enfermeiro da vida eterna foi crucificado tentando nos vacinar contra o vírus da violência do mal.

          Só o verdadeiro amor socorre e anima para a verdadeira felicidade.

          Só o verdadeiro amor permite a caridade de repartir os valores materiais para o bem de todos.

          Seu amor verdadeiro é o todo, necessário a essa grande transformação. Simples não?

 

Papucaia, RJ= Em30/03/09= Gelci Carlos Abreu.

 

 

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      THE SOUND OF THE BAND (Chronicle)

          The child I was, traveling in time, like old ship, overcome by the current modernization of fine craft.
          I feel that the treasure of childhood was wrecked in a chest of longing deep inside that I'm an adult.
          The golden afternoons of beautiful scenery is like a movie, which will absorb the freedom to feel free to light as a leaf to the slightest breath of wind.
          I am taken to stroking the interior, where the rocks dazzle the eyes and fills the chest of hope.
           The colorful stalls of mingling with the crowd that get lost in amusement, while my adult trying to find a boy, eyes wide lost in memories within me.
           The bandstand stacked with people, stepping on each other and jostling, they sought the best position, among them a child expresses. The bass drum and the popping sound of the band filled the space of freedom and joy. Marches, folded and others were a magic that made us dream of a blue sea, swaying gently and a white swan surrounded by seagulls.
This song takes me back to meet all that has made me happy.
           We have gone to seek the joy of living well into the future, be able to sit in the trunk of crumbs of happiness and suffering pervade collected at the time.
           Only with scars is that we can prove the truth of our existence radical. Ha! If a band would make the road back to your sound, show an abstract brand that exists in my heart that nobody sees, but what kills me with nostalgia.

 

                                          

                               Gelci Carlos Abreu.

          

 

 

 

 

 

 

 

 

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